Brotos de árvores já estão sendo cultivados para serem plantados na cidade em 2026
- Assessoria de Imprensa
- 19 de ago.
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O projeto para plantação de mudas em Natal, iniciado em julho de 2025, avança com a meta de cultivar e plantar 50 mil árvores nos próximos anos. A iniciativa é fruto de um acordo interinstitucional permanente entre a Prefeitura do Natal e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que garante a continuidade da produção e o plantio até o cumprimento da meta.
Pelo acordo, a UFRN é responsável por produzir e entregar as mudas, com altura média de 70 centímetros, enquanto a Prefeitura cede jardineiros e a estrutura necessária para o plantio. A estratégia prevê que as maiores cargas de mudas sejam entregues no início de 2026, durante o período chuvoso, que se inicia em janeiro e se estende até março, quando há maior probabilidade de sobrevivência das espécies.
Entre as espécies prioritárias estão o Ipê, a Craibeira, o Pau Brasil, o Oiti, diferentes tipos de acácias e algumas frutíferas, como mangueiras e abacateiros. O plantio será realizado gratuitamente em cruzamentos e avenidas do município, com distribuição contínua até atingir o total de 50 mil mudas.
Segundo o professor Robério Paulino, que coordena a plantação em um viveiro localizado no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), da UFRN, cerca de 4 mil brotos já estão sendo cultivados para o projeto. “Cada muda deve passar por um processo de estresse hídrico, que se trata da indução proposital de escassez da rega (aguar), para que as plantas se habituem a passar um maior período de tempo sem água, tornando-as mais fortes e resistentes”, destacou o professor.
A execução prevê ainda a contratação, pela Prefeitura, de dez motoqueiros que conduzirão carrocinhas para transporte das mudas. A meta é plantar cerca de 100 mudas por dia, utilizando perfuratriz, adubo e barro, totalizando 20 mil mudas no período de 50 dias úteis.
Para o titular da pasta, Thiago Mesquita, o projeto é fundamental para ampliar a cobertura vegetal de Natal, reduzir as ilhas de calor e melhorar o conforto térmico da cidade, além de promover a recuperação ambiental e valorizar os espaços públicos.

